Dentro
das diversas ações realizadas pelos profissionais
de EHS, sem dúvida o objetivo maior vem a ser
a prevenção de acidentes de trabalho e
doenças ocupacionais.
No aspecto conceitual o único caminho vem a ser
a ação preventiva, sendo que em relação
a doenças ocupacionais gostaria de lançar
uma questão:
Como poderemos estar seguros que nossos colaboradores
não adoecerão em conseqüências
as suas condições de trabalho?
As
doenças ocupacionais são classificadas
em três grupos:
Doenças Ocupacionais: onde exista a relação
de um agente ocupacional único para o nexo causal.
(Surdez-Ruído, Silicose-Sílica, Plumbemia-Chumbo,
Cãncer ocupacional, etc.)
Doenças relacionadas ao trabalho: onde exista
a interação de diversos fatores ocupacionais
para o nexo causal. (Ansiedade, Insônia, Hirpertensão
Arterial, etc.)
Doenças Degenerativas: evolução
não relacionada ao ambiente de trabalho.
Ao
pensarmos na possibilidade da interação
dos agentes ocupacionais em relação a
Saúde Ocupacional estaremos avaliando os ítens
1 e 2 descritos acima.
No
ambiente de trabalho deveremos avaliar de um lado os
agentes ocupacionais presentes (físicos, químicos,
biológicos e ergonômicos), levando-se em
conta o tempo de exposição efetivo (hora
da verdade), a susceptividade individual e as proteções
implantadas (engenharia, administrativa ou individual).
Este tipo de avaliação está garantido
pelo desenvolvimento de um PPRA consistente sendo que
pelo menos garanta as seguintes etapas:
Conhecimento detalhado do processo operacional.
Avaliação qualitativa (estudo toxicológico).
Avaliação quantitativa (validação
estatística).
Recomendações.
Plano de ação.
Este
modelo procurará garantir de acordo com um critério
baseado no risco a implantação de diversas
medidas que miniminizem a exposição potencial
dos funcinários envolvidos.
Nesse
sentido, como poderemos comprovar tecnicamente que nossas
ações de proteção e miniminização
de risco são realmente eficazes para não
ocorrer às doenças ocupacionais?
De
um lado deveremos estar seguros que todas as nossas
ações estejam formalizadas e com plena
competência técnica, porém não
deveremos reduzir a influência dos aspectos subjetivos,
culturais e comportamentais na organização.
Por
outro lado, na extremidade oposta do processo, o setor
médico tem como tarefa normativa (PCMSO) realizar
investigações de queixas sub-clínicas,
estudos epidemiológicos e aplicação
de indicadores biológicos de exposição
(IBE) como relatórios que possam elucidar a eficácia
do controle, portanto entendemos que o alinhamento dos
setores de Saúde/Segurança deva ser elaborado
na esfera conceitual e não simplesmente no âmbito
administrativo.
O
não desenvolvimento deste modelo poderá
criar um clima aparentemente favorável com indicadores
estabilizados, mas vulnerável a diagnósticos
pontuais de doenças inesperadas ou epidêmicas,
muitas vezes negadas pelos profissionais envolvidos.
Marcelo
Demétrio Haick
Diretor Presidente
COLUNA
DE ERGONOMIA
ERGONOMIA
X RESULTADOS FINANCEIROS
No livro “Por Dentro do Trabalho – Ergonomia:
Método e Técnica” um dos mestres da Ergonomia,
Alain Wisner nos faz refletir sobre a estreita relação
entre as intervenções ergonômicas
e os problemas econômicos. “Todo ergonomista
viu considerações relativas ao preço
de custo opostas a melhorias evidentes. De modo mais
refinado, atualmente ele é convidado a relacionar
os custos e as vantagens de cada solução
avaliada”.
Atualmente,
esta descrição ainda é muito apropriada
e por razões diversas a ergonomia ainda não
é reconhecida como um diferencial competitivo.
Uma visão que gradativamente está sendo
modificada, seria a de uma obrigatoriedade, que deve
ser cumprida minimamente, na prevenção
de se gerar um ônus para a companhia. No outro
extremo das interpretações, temos a ergonomia
filantrópica, onde se ignora objetivos econômicos
em troca de intervenções dispendiosas
e pouco relevantes.
“É
assim que, para o controle de um processo químico
complexo, podemos prever um dispositivo automático
que deixará ao operador uma simples tarefa de
vigilância, ou adotar um dispositivo semi-automatizado
no qual uma importante atividade de colheita e tratamento
de informações será confiada ao
homem. Essas duas soluções técnicas
levam a tratar de problemas ergonômicos muito
diferentes, mas a escolha entre duas tecnologias de
controle está ligada a fatores econômicos.
A produção de certos produtos químicos
se faz segundo procedimentos que evoluem rapidamente
e não permitem prever uma grande amortização
para as instalações. O dispositivo de
controle automático fica então muito caro
e prefere-se escolher um dispositivo semi-automatizado
menos confiável, porém, muito mais barato
”.(WISNER)
Principalmente
devido à globalização, as empresas
sofrem grande pressão para manter seus preços
competitivos, onde qualquer intervenção
ergonômica mais audaciosa, que possa aumentar
os custos de produção é analisada
com bastante ressalva e ênfase nos aspectos financeiros.
Dado que a Ergonomia depende do trabalho, não
podemos afugentar as empresas inviabilizando sua operação
ou representando mais um obstáculo a ser contornado,
cabe aos ergonomistas uma visão realista das
empresas em que atuam, para que com criatividade consigam
oferecer soluções coerentes e compatíveis
com a situação econômica das empresas,
visando sempre melhorar seus resultados financeiros.
Tatiana
Karpusenko
Ergonomista HSO
PROGRAMAÇÃO
DE CHATS
DATAS
|
TEMA:
ERGONOMIA |
HORÁRIO
|
15/03/2005
|
Laudo
Ergonômico (análise qualitativa e
quantitativa) |
14
às 15 hs. |
12/04/2005
|
Programa
de Gestão em Ergonomia |
14
às15 hs.. |
10/05/2005
|
Ginástica
Laboral |
14
às15 hs. |
16/06/2005 |
Organização
do Trabalho |
14
às15 hs. |
16/08/2005
|
NR-17
|
14
às 15hs. |
13/09/2005
|
Fisiologia/Biomecânica
|
14
às 15hs. |
11/10/2005
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Gerenciamento
da DORT |
14
às 15 hs. |
22/11/2005
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Usabilidade
|
14
às 15 hs. |
DATAS
|
TEMA:
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO |
HORÁRIO
|
17/03/2005
18/08/2005 |
Aplicação
do BSC em EHS |
14
às 15 hs. |
14/04/2005
15/09/2005 |
Repensando
os indicadores de Performance em EHS |
14
às15 hs.. |
12/05/2005
13/10/2005 |
Como
pensar em Planejamento Estratégico no Sistema
OHSAS 18001 |
14
às15 hs. |
14/06/2005
24/11/2005 |
Responsabilidade
Social e Eco Eficiência |
14
às15 hs. |
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CURSOS
TEMÁTICOS (01 dia):
CURSOS
|
TEMAS
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DATAS
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Ergonomia
|
Capacitação
em Ergonomia |
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26/08/2005 |
Segurança
Ocupacional |
Investigação
de acidentes pelo método da análise
da causa raiz(Root Cause Analysis-RCA) |
29/04/2005
30/09/2005 |
Saúde
Ocupacional |
Toxicologia
Ocupacional |
03/06/2005
28/10/2005 |
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