MENSAGEM DO PRESIDENTE

Ao avaliarmos a evolução das ações em Saúde, Segurança e Meio Ambiente (EHS), percebemos mudanças significativas nos últimos 30 anos.

No aspecto MACRO ocorreu um redirecionamento na origem da demanda, de um cenário estritamente regulatório e reativo para uma condição dirigida pelas expectativas das partes interessadas.

Neste contexto as empresas implantaram os Sistemas de Gestão; próprios ou de terceira parte assumindo publicamente uma imagem convergente com a responsabilidade social e a sustentabilidade.

No aspecto MICRO, no dia-a-dia das empresas existem ainda algumas lacunas que deverão ser preenchidas de modo gradual:

• Reciclagem dos profissionais em EHS, pela substituição da formação tecnicista por uma sistêmica.
• Necessidade de uma mudança de valores e postura dos envolvidos.
• Percepção da importância de EHS no aspecto tangível e intangível por todos os setores gerenciais do negócio.
• Alinhamento das ações em EHS das plantas com o Planejamento Estratégico corporativo.

Enfim os profissionais de EHS deverão participar ativamente na discussão estratégica do negócio, sendo o único caminho para uma real inserção deste tema na matriz de decisões gerenciais em longo prazo.

O momento atual nas empresas possui o foco em um questionamento franco de em todas as iniciativas em EHS, a eficácia das mesmas e quais os caminhos a serem definidos a médio e longo prazo. Como alinhar todos os programas desenvolvidos e racionalizar o sistema de informações em EHS e por outro lado apontar uma mudança cultural baseado no engajamento e na credibilidade como um todo. Nós da HSO estaremos apoiando este debate e servindo de gerador de conteúdo e facilitador no debate, consulte-nos.

Obrigado
Marcelo Demétrio Haick
Diretor Presidente

COLUNA DE ERGONOMIA

Neste mês de setembro falaremos sucintamente sobre os Comitês de Ergonomia, bastante discutidos na atualidade, apresentam como principal finalidade à disseminação de conceitos Ergonômicos por toda a empresa, através de intervenções efetivas que busquem a melhoria contínua dos ambientes de trabalho, bem como a conscientização de todos os envolvidos para este tema. Onde acreditamos que só com o envolvimento de todos, as intervenções ergonômicas poderão atingir a amplitude necessária para que os ambientes de trabalho sejam modificados efetivamente e estejam adaptados as características dos colaboradores.

Um Comitê Ergonômico deve ser formado por membros representativos de diversos setores da empresa, sendo que os mesmos devem apresentar interesse e motivação espontânea por este assunto, para que possam dedicar uma parcela de sua jornada de trabalho e assumir esta nova responsabilidade, que demanda um mínimo de envolvimento, que pode variar de acordo com as expectativas da empresa em relação aos resultados.

Diversos motivos podem dificultar a atuação do Comitê Ergonômico, porém, a escolha dos membros do Comitê é uma das etapas fundamentais para seu bom funcionamento. A fim de se evitar os comitês não funcionais, que se reúnem periodicamente, abordam a Ergonomia de forma superficial e tendem a acabar antes mesmos de começarem, oferecemos algumas sugestões. Preocupe-se em:

(1) Garantir um bom líder ou padrinho para o projeto.

(2) Ofereça uma capacitação adequada aos integrantes do comitê.

(3) Desenvolva uma metodologia de trabalho de acordo com o perfil da sua empresa, crie um cronograma de atividades e documente todas as ações realizadas.

(4) Certifique-se que a empresa não apresenta um interesse meramente protocolar no comitê e verifique o comprometimento dos níveis corporativos mais elevados, não só para as questões que envolvam investimentos, mas também em relação à flexibilidade para incorporar as transformações que podem advir desta iniciativa.

(5) Permita que os membros do comitê tenham liberdade para expressar suas idéias e desenvolva ferramentas que incentive a criatividade.

(6) Garanta o mesmo peso nas opiniões e decisões, independente da função exercida.

(7) Inclua colaboradores que estejam envolvidos diretamente com as atividades cotidianas, para que a realidade seja mais facilmente explicitada e as intervenções sejam mais objetivas e com maiores chances de sucesso.

(8) Cuidado com a criação e adaptação de equipamentos e ferramentas, para isso utilize expertise externa, a fim de evitar problemas para sua empresa.

De acordo com esta breve explanação, podemos concluir que a criação de um Comitê Ergonômico deve ser planejada e executada a partir de uma situação concreta, de um posicionamento da empresa em relação a este assunto. Em função disto recomendamos aos interessados na criação de um Comitê Ergonômico, que iniciem com um processo de convencimento e sensibilização dos níveis corporativos mais elevados, para que ações isoladas sejam evitadas e também para que uma ferramenta tão importante como esta não seja desperdiçada por ter sido iniciada precocemente ou em solo não preparado e fértil.

No caso de maiores informações ou esclarecimentos a HSO coloca seus especialistas a sua disposição. Agende uma visita conosco!

Tatiana Karpusenko
Ergonomista HSO

PROGRAMAÇÃO DE CHATS:

Veja abaixo nossa programação de CHATs:

ERGONOMIA

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EM EHS

O CHAT é gratuito e para participar acesse nosso site www.hso.com.br no dia e horário marcados.

CURSO DE ERGONOMIA

O INSTITUTO DE TREINAMENTO (I.T.) realizará nos dias 26 e 27 de novembro na cidade de São Paulo, no Novotel São Paulo Ibirapuera um Curso de Ergonomia.

O objetivo será oferecer aos participantes o aperfeiçoamento de conceitos e a inserção de novas informações, através de uma abordagem atual e científica, motivando os participantes a realizarem ações ergonômicas efetivas em seu ambiente de trabalho.

Terá duração de 12 horas, incluindo almoço, coffee break e material de apoio.
Inscrições e informações adicionais pelo tel.(13) 3219-5556 ou www.hso.com.br